Acessos por baixo da linha férrea serão alternativa ao único viaduto da cidade e, para pedestres, às estreitas e perigosas vias do ‘buraco’ à beira do poluído Rio Camorim
POR GERALDO PERELO
Rio - A prefeitura de Queimados prepara uma festa, na terça-feira, para inaugurar duas pistas que passam por baixo da linha férrea, entre os bairros Jardim Queimados e Fanchen, e acabar com as dificuldades de cerca de nove mil pessoas que diariamente usam o ‘buraco’ do Rio Camorim. O córrego é dos mais poluídos da cidade, e a travessia, pelas estreitas vias à sua margem, um perigo para quem a alternativa é cruzar os trilhos da Supervia.
A passagem é considerada muito perigosa, sobretudo à noite porque não há iluminação. Com isso, quem passa, além do risco de cair na água suja, fica vulnerável a ataques de bandidos.
Os novos acessos entre os dois bairros custaram R$ 5,4 milhões e são parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (Padem), do governo do estado. Eles vão facilitar a vida de pedestres, motoristas, motoqueiros e ciclistas. “Agora, eles poderão fazer uma travessia segura entre a Rua Maringá e a Avenida Luigi Giobbi”, afirma o prefeito Max Lemos, para quem a cidade enfrenta problemas sérios de mobilidade urbana.
Ele lembra que Queimados é cortada ao meio pela linha férrea e dispõe de apenas de um viaduto. O prefeito destaca que a frota de veículos registrados na cidade é de 19.091 veículos, segundo o último dado do IBGE.
Hoje, em caso de acidente que provoque a interdição do viaduto, a travessia de um lado para o outro da cidade só pode ser feita por veículos em Austin, em Nova Iguaçu, ou em Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri.
Uma opção mais barata
O prefeito Max Lemos disse que a construção dos dois acessos por baixo da linha férrea foi a estratégia mais barata para reduzir o problema da mobilidade urbana. “Queimados está crescendo muito. Só que um novo viaduto custaria R$ 20 milhões. Com esse dinheiro, eu cuido de parte da infraestrutura, levando saneamento e pavimentação e acabando com valas e lama, cuidando, assim da saúde da população, que é o nosso grande problema”, justifica o prefeito.
A outra vantagem dos mergulhões, como ele chama, é a proximidade com o futuro centro administrativo. Nele, ficarão os órgãos da prefeitura, a Câmara de Vereadores, a delegacia de polícia, o posto do Detran, a Junta Militar, a delegacia do Ministério do Trabalho, o Corpo de Bombeiros e o campus avançado da Uerj.
A novidade tem apoio da população. O servidor público Eduardo de Lima Maciel, 44 anos, que passa quase todo dia pelo “buraco” com sua moto, é um dos que festejam a novidade. “Com certeza, haverá mais tranquilidade para atravessar. O ‘buraco’ sempre foi muito perigoso, sobretudo para crianças, adolescentes e mulheres, que correm o risco de cair na água ou serem atacados”, diz.
Fonte: O Dia <online>
A passagem é considerada muito perigosa, sobretudo à noite porque não há iluminação. Com isso, quem passa, além do risco de cair na água suja, fica vulnerável a ataques de bandidos.
Os novos acessos entre os dois bairros custaram R$ 5,4 milhões e são parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (Padem), do governo do estado. Eles vão facilitar a vida de pedestres, motoristas, motoqueiros e ciclistas. “Agora, eles poderão fazer uma travessia segura entre a Rua Maringá e a Avenida Luigi Giobbi”, afirma o prefeito Max Lemos, para quem a cidade enfrenta problemas sérios de mobilidade urbana.
Ele lembra que Queimados é cortada ao meio pela linha férrea e dispõe de apenas de um viaduto. O prefeito destaca que a frota de veículos registrados na cidade é de 19.091 veículos, segundo o último dado do IBGE.
Hoje, em caso de acidente que provoque a interdição do viaduto, a travessia de um lado para o outro da cidade só pode ser feita por veículos em Austin, em Nova Iguaçu, ou em Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri.
Uma opção mais barata
O prefeito Max Lemos disse que a construção dos dois acessos por baixo da linha férrea foi a estratégia mais barata para reduzir o problema da mobilidade urbana. “Queimados está crescendo muito. Só que um novo viaduto custaria R$ 20 milhões. Com esse dinheiro, eu cuido de parte da infraestrutura, levando saneamento e pavimentação e acabando com valas e lama, cuidando, assim da saúde da população, que é o nosso grande problema”, justifica o prefeito.
A outra vantagem dos mergulhões, como ele chama, é a proximidade com o futuro centro administrativo. Nele, ficarão os órgãos da prefeitura, a Câmara de Vereadores, a delegacia de polícia, o posto do Detran, a Junta Militar, a delegacia do Ministério do Trabalho, o Corpo de Bombeiros e o campus avançado da Uerj.
A novidade tem apoio da população. O servidor público Eduardo de Lima Maciel, 44 anos, que passa quase todo dia pelo “buraco” com sua moto, é um dos que festejam a novidade. “Com certeza, haverá mais tranquilidade para atravessar. O ‘buraco’ sempre foi muito perigoso, sobretudo para crianças, adolescentes e mulheres, que correm o risco de cair na água ou serem atacados”, diz.
Fonte: O Dia <online>