SuperVia segue recebendo ameaças de sabotagem
Rio - Como O DIA noticiou na semana passada, a SuperVia vem recebendo
ameaças de sabotagem desde quando iniciou um plano de ações para combater
quadrilhas que revendiam bilhetes de integração metrô-trem. As gangues fraudavam
uma média de 40 mil dos 70 mil bilhetes vendidos diariamente e faturavam até R$
1,44 milhões por mês. Um dos grupos seria liderado por oficial da PM da
Baixada.
Na véspera da inauguração do trem chinês, na última quarta-feira, uma tentativa de sabotagem foi identificada nos trilhos da SuperVia. Uma corda estava amarrada nos cabos da rede aérea de eletricidade próximo à estação de Queimados. A armadilha poderia ter provocado a paralisação de um ramal inteiro.
A suspeita da concessionária, que comunicou o caso à Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), é de que o bando colocou a corda na rede aérea.
Bilhete Único e reforço na segurança
A venda ilegal de bilhetes de integração desviados levou SuperVia e Metrô Rio a adotar, no último dia 19, o Bilhete Único, fazendo com que a tarifa subisse de R$ 4,20 para R$ 4,95.
A SuperVia informou anteontem que reforçará a segurança em pontos estratégicos do sistema, com mais câmeras junto aos trilhos e rede aérea. Serão instaladas mais 100, além das 300 já existentes. Também deverá crescer o efetivo de seguranças que atua nas estações.
Panes simultâneas param três trens da SuperVia
Quatro dias após golpe em quadrilha que vendia bilhetes de integração metrô-trem desviados e dois dias depois da tentativa de sabotagem à inauguração do trem chinês na SuperVia, ontem pela manhã três composições de ramais diferentes sofreram pane quase simultaneamente. Uma delas seguia de Deodoro para Central do Brasil e parou entre as estações Engenho Novo e a recém-inaugurada Silva Freire. Após 50 minutos, precisou ser rebocada.
Na véspera da inauguração do trem chinês, na última quarta-feira, uma tentativa de sabotagem foi identificada nos trilhos da SuperVia. Uma corda estava amarrada nos cabos da rede aérea de eletricidade próximo à estação de Queimados. A armadilha poderia ter provocado a paralisação de um ramal inteiro.
A suspeita da concessionária, que comunicou o caso à Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), é de que o bando colocou a corda na rede aérea.
Bilhete Único e reforço na segurança
A venda ilegal de bilhetes de integração desviados levou SuperVia e Metrô Rio a adotar, no último dia 19, o Bilhete Único, fazendo com que a tarifa subisse de R$ 4,20 para R$ 4,95.
A SuperVia informou anteontem que reforçará a segurança em pontos estratégicos do sistema, com mais câmeras junto aos trilhos e rede aérea. Serão instaladas mais 100, além das 300 já existentes. Também deverá crescer o efetivo de seguranças que atua nas estações.
Panes simultâneas param três trens da SuperVia
Quatro dias após golpe em quadrilha que vendia bilhetes de integração metrô-trem desviados e dois dias depois da tentativa de sabotagem à inauguração do trem chinês na SuperVia, ontem pela manhã três composições de ramais diferentes sofreram pane quase simultaneamente. Uma delas seguia de Deodoro para Central do Brasil e parou entre as estações Engenho Novo e a recém-inaugurada Silva Freire. Após 50 minutos, precisou ser rebocada.
Centenas de passageiros tiveram que descer de altura de mais de um metro e
meio e andar por quase 500 m sobre a linha férrea. Mais cedo, outros dois trens,
dos ramais Campo Grande e Japeri, também apresentaram problemas.
O trem de Deodoro, lotado, parou às 7h50. “Estava tudo normal e do nada o trem desligou. O ar parou de funcionar e ficamos 15 minutos de portas fechadas no calor”, conta a assistente de vendas Marcela Baroni, 30 anos, que reclamou também da falta de informação durante esse período.
Alguns passageiros, inclusive idosos e gestantes, tiveram medo de descer do trem por conta da altura e esperaram 50 minutos até a composição ser rebocada. “Já saio de casa cedo porque tenho certeza que vou ter problema no trem”, contou Rose Almeida, 37 anos, que está grávida de 7 meses. Ela mora em Bento Ribeiro e trabalha em escritório de advocacia no Centro do Rio. “Não tinha como pular. Se acontecesse alguma coisa com meu bebê?”, completou.
Sem plano emergencial para socorrer usuários durante pane, os trens da SuperVia não têm estruturas seguras para desembarque de passageiros fora das plataformas. “É um absurdo, o trem enguiça e temos que pular. A escada de ferro que tem em alguns vagões são altas e não dá segurança”, contou a estudante Fernanda Freitas, 25.
Em nota, a SuperVia informou que a composição do ramal de Deodoro apresentou problemas no sistema de tração. A Agetransp apura as causas do incidente.
Fumaça em Deodoro e defeito em Bangu
Fumaça fez outro trem, do Ramal Japeri e que seguia para Central, ficar parado por seis minutos em Deodoro, por volta das 7h ontem. No mesmo horário, na Estação de Bangu, composição que seguia de Campo Grande para a Central apresentou defeito no sistema elétrico: ficou parada 20 minutos e passageiros tiveram que desembarcar.
Um pouco mais tarde, um caminhão avançou a sinalização da linha férrea irregularmente e chocou-se com uma locomotiva em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Com o forte impacto, os dois veículos tombaram. O acidente foi por volta das 11h20, próximo à Estação Parada Capim. Ninguém ficou ferido. O ramal ficou desativado. Os bombeiros e a PM foram acionados. O transporte em locomotiva leva cinco mil pessoas por dia de Saracuruna a Guapimirim.
O trem de Deodoro, lotado, parou às 7h50. “Estava tudo normal e do nada o trem desligou. O ar parou de funcionar e ficamos 15 minutos de portas fechadas no calor”, conta a assistente de vendas Marcela Baroni, 30 anos, que reclamou também da falta de informação durante esse período.
Alguns passageiros, inclusive idosos e gestantes, tiveram medo de descer do trem por conta da altura e esperaram 50 minutos até a composição ser rebocada. “Já saio de casa cedo porque tenho certeza que vou ter problema no trem”, contou Rose Almeida, 37 anos, que está grávida de 7 meses. Ela mora em Bento Ribeiro e trabalha em escritório de advocacia no Centro do Rio. “Não tinha como pular. Se acontecesse alguma coisa com meu bebê?”, completou.
Sem plano emergencial para socorrer usuários durante pane, os trens da SuperVia não têm estruturas seguras para desembarque de passageiros fora das plataformas. “É um absurdo, o trem enguiça e temos que pular. A escada de ferro que tem em alguns vagões são altas e não dá segurança”, contou a estudante Fernanda Freitas, 25.
Em nota, a SuperVia informou que a composição do ramal de Deodoro apresentou problemas no sistema de tração. A Agetransp apura as causas do incidente.
Fumaça em Deodoro e defeito em Bangu
Fumaça fez outro trem, do Ramal Japeri e que seguia para Central, ficar parado por seis minutos em Deodoro, por volta das 7h ontem. No mesmo horário, na Estação de Bangu, composição que seguia de Campo Grande para a Central apresentou defeito no sistema elétrico: ficou parada 20 minutos e passageiros tiveram que desembarcar.
Um pouco mais tarde, um caminhão avançou a sinalização da linha férrea irregularmente e chocou-se com uma locomotiva em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Com o forte impacto, os dois veículos tombaram. O acidente foi por volta das 11h20, próximo à Estação Parada Capim. Ninguém ficou ferido. O ramal ficou desativado. Os bombeiros e a PM foram acionados. O transporte em locomotiva leva cinco mil pessoas por dia de Saracuruna a Guapimirim.
FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/rio/supervia-segue-recebendo-amea%C3%A7as-de-sabotagem-1.422948